segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Dualidade de critério

Em Gondomar, 4 pessoas tentaram atravessar o rio de jipe, ficaram submersos e tiveram que ser resgatados. Agora a Câmara quer cobrar as despesas do resgate às pessoas do jipe. O custo pode rondar os dez mil euros. Eu acho bem, as pessoas devem ser responsabilizadas e pagar pelas consequências das parvoíces que fazem.

No entanto, algo me faz confusão. As pessoas do jipe fizeram asneira e vão-lhe cobrar o resgate. Mas se forem Marroquinos que se meteram num barco, chegaram à costa de Portugal ilegalmente, é-lhes dado casa, cartão de crédito, aulas de português, não lhes cobram nada, e ainda lhes pagam.

Portanto, o meu conselho para as pessoas do jipe é que tentem arranjar nacionalidade Marroquina antes que chegue a fatura.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Cartão de Natal

O seguinte cartão de Natal poderá ser copiado e utilizado por qualquer pessoa. Tem a vantagem de ser de borla e de, quando enviado a alguém, ser provavelmente o último cartão de Natal que se enviará a essa pessoa.




quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Fim dos chumbos até ao 9º ano

O Governo quer acabar com os chumbos para os alunos até ao nono ano. Será boa ideia? Se calhar é. Porque não há nada que motive mais um aluno do que saber que não precisa de estudar para passar.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Miguel Sousa Tavares e as Touradas

Há uns dias estava a passar os canais e apanhei o Miguel Sousa Tavares num noticiário a comentar uma alteração à lei sobre se menores podem continuar a assistir ou não a touradas. Ao ver o Miguel Sousa Tavares falar, relembrei-me que ainda tenho televisão porque o período de fidelização da operadora ainda não acabou.

Claro que o Miguel Sousa Tavares é a favor de touradas. Estava-se já à espera. Mas a defesa que ele faz das touradas é tão fraca. Segundo ele, a tourada uma "dança". Uma dança? Será que o Miguel Sousa Tavares alguma vez dançou com um boi? No sentido literal, quero eu dizer.

O Miguel Sousa Tavares referiu também a velha desculpa que se acabarmos com as touradas o que vão fazer todas as pessoas que têm emprego relacionado com as touradas. Oh Miguel, o que é que vão fazer essas pessoas? O mesmo que todas as pessoas têm feito ao longo da história quando perdem o emprego, procuram outro. Olha, vão para comentadores de televisão. Já se viu que os requisitos não são altos...

Outra desculpa do Miguel. Se deixar de haver touradas, o touro extingue-se porque deixa de ter utilidade. Afinal tens um coração mole, Miguel. Estás preocupado com o desaparecimento do touro. Não te importas que ele seja morto, mas não queres que ele desapareça. Mas se calhar não estás preocupado com as 150 a 200 espécies de plantas, insectos, pássaros e mamíferos que desaparecem todos os dias por intervenção humana. Não, o touro tem um lugar especial lá no teu coraçãozinho. 

Já no final dos comentários, o Miguel Sousa Tavares disse algo que me deixou estupefacto. Não sabe se os touros sentem dor ao serem espetados pelos toureiros com lanças. Não sabe se sentem dor... Bom, a culpa aqui se calhar nem é dele, é da mãe. Se calhar se a mãe tivesse tirado uma vez por semana dez minutos para ver se o filho durante a cicloestava a estudar, tinha percebido que o seu Miguelito ignorou por completo a disciplina de biologia. Oh, Miguel, o touro tem um sistema nervoso central, por isso sente dor, pá!

Quero dar-te um conselho Miguel, para ver se deixas de gostar de touradas. Não precisas de ver animais a serem mortos para provar a ti próprio que és macho. Basta ires à casa de banho...

domingo, 15 de setembro de 2019

Como combater as alterações climáticas

- Andar menos de avião e de carro.
- Ah, não pode ser.

- Separar o lixo para reciclar.
- Não tenho tempo.

- Comprar produtos locais, pois de onde mais longe vierem os produtos mais consumo de energia será necessário para o transporte.
- Só se os produtos locais forem mais baratos.

- Consumir menos de tudo, viver uma vida mais frugal, pois o consumo esgota os recursos do planeta.
- Não, não queremos uma recessão económica. 

- Votar nos partidos que propõem medidas em concreto para combater as alterações climáticas.
- Eu não voto nesses.

- Deixar de comer carne, pois a produção de carne é, a nível mundial, o maior causador de emissões poluentes.
- Não, deixar de comer carne não.

- Ter menos filhos, pois quanto mais pessoas houver no planeta mais recursos serão necessários consumir.
- Cada um tem os filhos que quer. Isso é conversa de fascista.

- Impedir a entrada de migrante para os países ocidentais, pois é o estilo de vida ocidental que mais contribui para as alterações climáticas.
- Seu xenófobo, racista. Claro que temos que receber os migrantes.

- Então o que fazer?
- Estou muito preocupado. É o maior desafio que a humanidade enfrenta. Espero que os governos e as empresas arranjem soluções para travar as alterações climáticas.

domingo, 2 de junho de 2019

Duplo Homicídio em Amarante

Em Amarante, um homem matou a tiro duas pessoas, o dono de uma pastelaria e a mulher. O crime ocorreu em frente à pastelaria pertencente à vítima.

Segundo testemunhas, o assassino antes de matar as duas vítimas gritou:
Allahu Ak-Bolo!

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Eleições para o Parlamento Europeu 2019

Como bom cidadão, fui votar nas eleições europeias.

Votei no PURP. Quando as pessoas me perguntam porque votei no PURP, respondo, purp sim.

Na verdade, estava indeciso entre dois partidos. O PURP, e o partido do taxista desdentado. Mas como não sei como se chama o partido do taxista desdentado, tive que votar no PURP.

E assim vota um cidadão informado.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Sérgio Godinho




Sérgio Godinho, 1976






Sérgio Gordinho, 2018



Diversidade Num Aquário - Uma História Para Crianças

O Manelito estava quase a fazer anos e disse aos pais que como prenda de aniversario queria um aquário.

Então no dia em que o Manelito fez dez anos de idade foi com os pais a uma loja de animais para escolher o aquário.

Uma vez encontrado o tamanho ideal de aquário, que ficava bem no canto da sala que já tinha sido designado para o receber, estava na altura de escolher os peixes.

Havia peixes de tantas espécies, com cores, tamanhos e formas diferentes. O Manelito estava maravilhado e acabou por levar quase duas dúzias de peixes. Levou três ou quatro de cada espécie quando a espécie tinha peixes bonitos; levou dois ou só um de cada espécie quando a espécie tinha peixes mais feiotes, pois apesar de serem feiotes também mereciam ir.

Quando chegou a casa montou o aquário. O Manelito ficou orgulhoso. Tantos peixes diferentes a nadarem. Era uma imagem bonita. 

Todos os dias, antes de ir para a escola, dava de comer aos peixes, e quando voltava da escola voltava a dar-lhes de comer. Um dia reparou que um dos peixes tinha uma cauda truncada. Será que o peixinho sempre foi assim e só agora tinha reparado? Não ligou muito. Mas nos dias seguintes começaram a aparecer outros peixes com caudas truncadas. O Manelito não sabia o que se estava a passar.

Quando vinha da escola ficava a olhar para os peixinhos a nadar. Um dia viu um dos peixes a abocanhar a cauda de outro peixe e arrancar-lhe um bocado. Estava descoberto o mistério. Um dos peixes era o culpado. Mas como podia isto estar a acontecer? Ele alimentava bem todos os peixes. Todos tinham espaço para nadar. O Manelito pensou que este peixe devia estar a sentir-se sozinho. Afinal tinha sido um daqueles peixes que o Manelito só tinha trazido um e mais nenhum da sua espécie. Era isso. O peixinho estava frustrado. 

O Manelito pediu dinheiro aos pais e foi à loja dos animais. Quando voltou a casa trazia mais quatro da mesma espécie do peixe que abocanhava. Assim que os introduziu na água, os novos peixes juntaram-se ao peixe que abocanhava e começaram a nadar em grupo, formando um pequeno cardume, e percorriam o aquário dum lado ao outro em sincronia. Eram os melhores amigos, inseparáveis, como se se conhecessem deste sempre.

No outro dia de manhã antes de ir para a escola, o Manelito, como fazia todos os dias, foi dar de comer aos peixes e deparou-se com uma cena terrível. Dois peixes mortos e mutilados boiavam ao de cima da água. E outro peixe estava a ser comido vivo pelo grupo do peixe que abocanhava. O Manelito foi aflito pedir ajuda aos pais. Mas os pais disseram-lhe que estava na hora de ir para a escola.

Durante o tempo que esteve na escola não prestou atenção a nada. Só pensava no que estaria a acontecer no aquário durante sua ausência. 

Quando voltou a casa deparou-se com mais uns peixes mortos, de tal forma  esfrangalhados que ele já nem os reconhecia.

Foi pedir aos pais um novo aquário para poder separar os peixes. Mas os pais disseram que não, que ele já tinha recebido a prenda de anos. Além disso, nem havia espaço para mais um aquário. O Manelito começou a chorar. O que podia ele fazer? Não conseguia resolver o problema. Um dos pais teve uma ideia. Fazer uma divisória dentro do aquário. Uma divisória de acrílico separava os peixes e assim eles já não se comiam uns aos outros. O Manelito concordou.

Demorou alguns dias até a loja fabricar a divisória. O Manelito bem pediu pressa. Mas os funcionários da loja não foram sensíveis às súplicas do Manelito.

Quando a divisória foi montada, os cinco peixes que abocanhavam ficaram dum lado. Para o outro lado já só restavam três. 

O Manelito agora alimentava os peixes dos dois lados do aquário, e era assim que tinha que passar a ser. 

Passaram dia. E quando ninguém estava a ver, aconteceu algo que o Manelito não tinha previsto. A divisória que separava uns peixes dos outros estava mal fixa e tombou um pouco. Aconteceu simplesmente. O que a divisória tombou foi o suficiente para que os peixes que abocanhavam saltassem por cima da divisória para o outro lado.

O Manelito voltou da escola e deparou-se com o sucedido. Os peixes que abocanhavam tinham comido os últimos peixes que não eram da espécie deles. Desta vez o Manelito não chorou. Simplesmente removeu o divisória e deixou os peixes que abocanhavam com o aquário todo para eles. A culpa não era dos peixinhos. Estava na natureza deles serem assim.

Na escola o Manelito contou a história do aquário aos colegas e um dos colegas disse que gostava de ter visto esses peixes a comerem os outros. O Manelito ficou a pensar no que o colega lhe disse. E num fim de semana convidou os colegas a irem a casa dele e trazerem um peixe que eles quisessem ver ser comido. E muitos colegas levaram peixinhos que foram comidos.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Esquizofrénico versus Utilizador de facebook



Esquizofrénico -

Tem muitos amigos imaginários

Utilizador de facebook -

Imagina que tem muitos amigos



Esquizofrénico -

Fala com pessoas que não existem

Utilizador de facebook -

Fala com pessoas que nunca viu



Esquizofrénico -

Aborda desconhecidos na rua

Utilizador de facebook -

Aborda desconhecidos no facebook



Esquizofrénico -

Pensa que está a ser vigiado

Utilizador de facebook - 

Está mesmo a ser vigiado


sábado, 30 de março de 2019

Familiares no Governo

Porque razão tantos membros do governo são familiares uns dos outros? Porque o governo é uma empresa familiar.

Facebook

Aquele que vive pela espada more pela espada.

Aquele que vive pelo facebook morre sozinho.

sábado, 23 de março de 2019

Aparentemente em inglês soa melhor que em português

No original -

- Que perfume usas?
- Boss Bottled.



Traduzido -

- Que perfume usas?
- Patrão Engarrafado.
- É o quê?!!

quinta-feira, 14 de março de 2019

Kurt Cobain / Marc Jacobs

Em 1991, o vocalista do grupo de música Nirvana, Kurt Cobain, fez o seguinte desenho -



Marc Jacobs, designer de moda, usou este símbolo na sua colecção de 2018 -



Agora a banda está a processar o estilista por apropriação do desenho.

É revelador da falta de criatividade que existe no mundo quando pessoas andam em tribunal por causa dum rabisco.